Whindersson Nunes sofre com ataque à memória de seu filho: ‘Não chegou a’

O ataque viralizou e chocou as redes sociais.

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O humorista Whindersson Nunes voltou ao centro das atenções nas redes sociais após rebater um comentário extremamente ofensivo que utilizou a morte de seu filho como instrumento de ataque pessoal.

A situação teve início com a reativação de um debate sobre um antigo posicionamento do artista em relação à expectativa de vida de pessoas trans no Brasil — tema sobre o qual ele já havia se manifestado em tom de alerta e solidariedade.

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Ao ser acusado por um internauta de utilizar a causa LGBTQIA+ como meio de autopromoção, Whindersson respondeu afirmando seu respeito pela comunidade e mencionou, inclusive, que convive e treina com homens trans, reforçando que seu apoio é autêntico e não tem objetivos oportunistas.

No entanto, o embate nas redes ganhou um contorno ainda mais cruel quando outro perfil resgatou a perda do filho do comediante, João Miguel, que nasceu prematuro em 2021 e não resistiu, para atacar sua dor.

A frase “Seu filho: não chegou a ver a luz do dia” foi amplamente criticada por sua insensibilidade e violência verbal. “Pessoas trans: 35 anos de expectativa de vida. Seu filho: não chegou a ver a luz do dia”, disse um internauta.

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Diante da repercussão, Whindersson fez um desabafo comovente. Em suas palavras, expressou perplexidade com a distorção de uma mensagem que apenas expunha um dado alarmante sobre a violência contra pessoas trans no Brasil, o país que lidera o ranking de assassinatos dessa população.

O artista lamentou que, em vez de provocar reflexão, seu comentário tenha sido usado como combustível para ofensas e ataques de ódio. Vale ressaltar que Nunes vivenciou um dos piores momentos da sua vida com a perda de João Miguel.

Em sua resposta, ele destacou o absurdo da situação e finalizou com uma referência bíblica: “Pai, perdoa. Eles não sabem o que fazem”, sinalizando não apenas seu sofrimento, mas também a tentativa de ressignificar a dor diante da hostilidade gratuita.

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“Não entendo como um tuíte apontando um dado perturbador do país que mais mata pessoas trans no mundo foi mal interpretado a ponto de fazerem piada — sem graça — com a morte do meu filho. Pai, perdoa. Eles não sabem o que fazem”, finalizou o humorista.

O episódio expõe a escalada de agressividade nas redes sociais, onde discursos sensíveis são frequentemente deturpados e utilizados para ataques pessoais. Ataques perversos como este se tornaram rotina na internet o que demonstra a falta de empatia para com o próximo.

Mais do que um confronto digital, a situação ressalta a urgência de restaurar o respeito e a empatia nos espaços virtuais, especialmente diante de temas que envolvem dor pessoal e luta por direitos humanos.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.