Um grave acidente aconteceu na manhã do último domingo, dia 1 de junho, nas proximidades do quilômetro 30 da AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara. O ônibus, sem passageiros, estava estacionado em frente à comunidade Grande Betel.
O veículo estava aguardando o acerto de uma viagem entre o motorista, Juciney Pereira Batista, de 49 anos, e seu colega de trabalho, Célio Antônio. Enquanto os dois conversavam na porta do ônibus, um caminhão surgiu de forma desgovernada, invadindo a pista contrária.
Rafael Lira, de 29 anos, que dirigia o caminhão, perdeu o controle do veículo, atingindo em cheio o ônibus. O impacto foi tão forte que destruiu ambos os veículos deixando vítimas.
“Desculpa… eu bebi”. Essas foram, segundo um dos sobreviventes, as últimas palavras ditas pelo motorista de caminhão que causou uma colisão fatal na rodovia AM-010, no Amazonas. A revelação chocante veio momentos antes da morte do próprio caminhoneiro, que ficou preso às ferragens após o impacto violento com um ônibus parado.
A frase, carregada de culpa, ecoa agora entre os destroços da tragédia e na memória dos que sobreviveram. Juciney chegou a ser socorrido, mas faleceu no hospital. Rafael, o caminhoneiro, morreu ainda no local, mas não sem antes confessar que havia ingerido bebidas alcoólicas e pedir desculpas pelo que causou.
⏭️ Um ônibus parado foi atingido por uma caçamba bitrem na AM-010, entre Manaus e Itacoatiara, neste domingo (1º). O acidente m4t0u Juciney Pereira Batista, motorista do coletivo, e deixou três pessoas feridas, segundo a Rede Amazônica.
🎥 Vídeo/Reprodução: Rede Amazônica
— AM POST (@portalampost) June 1, 2025
Célio, que foi arremessado com a força do choque, sobreviveu. Seu filho, de apenas sete anos, assistiu à cena do lado de fora do veículo, ileso, mas traumatizado.
Três pessoas ficaram feridas no total, incluindo a esposa de Juciney e um passageiro do caminhão. Eles foram levados para hospitais de Manaus e Itacoatiara, com seus estados de saúde ainda não revelados.
As investigações sobre o caso seguem em andamento, mas a frase dita nos últimos instantes de vida do motorista serve como triste testemunho de uma escolha irresponsável que custou duas vidas e abalou muitas outras.