Vereador suspeito de matar ex-noivo é preso em MG

A vítima teve medida protetiva negada.

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O vereador do município de Araújos, localizado no interior do estado de Minas Gerais, Lucas Coelho, de 33 anos, se entregou à Polícia Civil na tarde desta última quarta-feira, 5 de junho, e foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.

Ele é suspeito de ter assassinado o ex-noivo, o professor Jhonathan Silva Simões, de 31 anos, a tiros na porta da casa da vítima, em Formiga (MG), no dia 29 de maio.

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A apresentação do parlamentar aconteceu na Delegacia da Polícia Civil de Bom Despacho, onde chegou acompanhado por seu advogado. Segundo a defesa, a entrega foi voluntária, logo após Lucas tomar conhecimento da ordem judicial.

O caso ganhou repercussão pela gravidade do crime e pelas circunstâncias relatadas pela família da vítima. De acordo com Junio Pablo de Moura, primo e irmão de criação de Jhonathan, o relacionamento entre os dois durou cerca de um ano e teve início de forma tranquila.

Contudo, com o tempo, se transformou em uma relação marcada por abusos, perseguições e ameaças. Jhony, como era conhecido, chegou a ser seguido, teve sua privacidade invadida e se sentiu ameaçado a ponto de montar um dossiê com provas dessas ações.

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Mesmo diante das evidências, o pedido de medida protetiva feito por Jhonathan foi negado pela Justiça. Familiares relataram que ele foi informado de que a medida se destinava apenas a mulheres vítimas de violência por parte de homens, o que o deixou frustrado e revoltado.

Diante disso, rasgou o documento de recusa. Junio Pablo lamentou que, mesmo pedindo ajuda, Jhony não tenha sido ouvido pelas instituições responsáveis por protegê-lo.

O crime ocorreu por volta das 18h15. Câmeras de segurança registraram que o suspeito aguardava a chegada da vítima desde as 17h30. Quando Jhonathan chegou do trabalho e se aproximava de casa, foi surpreendido por trás e atingido por seis disparos.

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O autor fugiu em seguida, usando boné e com o rosto coberto. A família, ainda em luto, clama por justiça. Para eles, o descaso com o pedido de proteção e a ausência de respostas imediatas contribuíram para o desfecho trágico.

A expectativa agora é que o caso seja conduzido com o rigor necessário e que a Justiça reconheça a gravidade do ocorrido. O caso gerou uma enorme comoção na comunidade local.

Escrito por

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.