Em uma vila remota do sul da França, um caso chocante tem despertado perplexidade e repulsa. Em 2023, uma sequência de atos macabros foi revelada quando um conhecido chef e proprietário de restaurante tornou-se o principal acusado em um crime bárbaro que uniu homicídio, ocultação de cadáver e canibalismo.
Crimes dessa natureza, envolvendo métodos extremos de dissimulação, são raros e costumam mobilizar intensamente a opinião pública e as autoridades. O acusado, um homem de 69 anos, admitiu ter cometido o homicídio de um indivíduo de 60 anos durante o que seria uma tentativa de assalto.
Em seu relato, ele afirmou que, ao lado de sua companheira, invadiu a casa da vítima e a imobilizou. Quando o casal retornou, encontrou o homem já morto, supostamente por sufocamento.
Apesar da negação de envolvimento direto por parte da mulher, os detalhes fornecidos pelo acusado revelaram um esforço brutal para esconder o crime. Para dificultar a identificação do corpo, o chef desmembrou o cadáver, destruiu partes reconhecíveis e chegou a cozinhar fragmentos junto a vegetais.
Alguns dos restos mortais foram espalhados pela região, enquanto outros foram escondidos na van da própria vítima, utilizada para a fuga. Um terceiro indivíduo, um jovem coveiro, teria ajudado a cozinhar partes do corpo, instruído a justificar a ação como preparação de ração para animal caso fosse interrogado.
O desaparecimento da vítima foi percebido após mensagens suspeitas enviadas de seu telefone, o que levou a filha a procurar as autoridades. Vizinhos também alertaram sobre sua ausência.
A investigação localizou o casal em fuga e, dentro do veículo, encontraram restos humanos. A identidade foi confirmada por exames de DNA. O acusado revelou ainda que, na época dos fatos, fazia uso contínuo de álcool e entorpecentes.
O processo judicial ainda está em curso, levantando debates sobre saúde mental, segurança em áreas isoladas e os limites da brutalidade humana.