A comunidade jurídica da Bahia amanheceu nesta sexta-feira (13) com a notícia da morte do advogado criminalista e professor universitário Daniel Keller, de 40 anos.
Ele foi encontrado sem vida em um quarto de hotel localizado na cidade de Salvador, capital do estado. A confirmação da ocorrência foi feita pela Polícia Civil, que ainda não divulgou a causa da morte. A
A investigação ficará a cargo da Polícia Civil (DHPP), que já iniciou os primeiros procedimentos para apurar as circunstâncias do caso. Segundo os relatos das autoridades, Keller estava sozinho no apartamento, registrado em nome de sua mãe.
Durante a perícia inicial, uma arma de fogo foi recolhida pela equipe de peritos e passará por análise técnica. O Departamento de Polícia Técnica foi acionado e os laudos produzidos deverão contribuir para a elucidação dos fatos.
Ainda de acordo com as primeiras informações repassadas pelos investigadores da Polícia Civil, eles estiveram no local para coletar informações, imagens de segurança e ouvir testemunhas e familiares.
Daniel Keller tinha uma trajetória de destaque no meio jurídico baiano. Graduado em Direito pela Universidade Católica do Salvador em 2007, ele se especializou em Ciências Criminais pela Universidade Federal da Bahia e tornou-se mestre em Direito em 2021.
Além da atuação como advogado em casos de grande repercussão, como a defesa da médica Kátia Vargas, ele lecionava em diversas instituições, incluindo a própria UCSal, a Faculdade Ruy Barbosa e a UniFTC.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) lamentou profundamente o falecimento de Keller, aprovando uma moção de pesar durante sessão do Conselho Pleno.
O presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas foi enviado ao local do ocorrido para acompanhar de perto o caso. A entidade ressaltou não apenas a competência técnica do advogado, mas também sua relevância como figura humana respeitada e admirada.
O falecimento de Daniel Keller deixa um vazio entre colegas, alunos e amigos, marcando com tristeza o meio jurídico da Bahia. Enquanto as investigações prosseguem, colegas de profissão e instituições acompanham o desenrolar do caso com expectativa por respostas claras e respeito à memória de um profissional considerado exemplar.