De forma recente, foi realizada uma perícia no celular do empresário Adalberto Amarilio, que foi encontrado sem vida no Autódromo de Interlagos. A perícia encontrou uma informação importante sobre o crime.
A Polícia estabeleceu que a janela de tempo de 84 minutos é o foco da investigação, pois é neste intervalo que o aparelho celular do empresário parou de funcionar, o que levou a Polícia a acreditar que foi neste período que ele desapareceu ou foi morto.
Segundo a investigação, a última mensagem enviada por Adalberto à sua esposa foi às 19h48 da sexta-feira, 30 de maio, dizendo que estava indo embora do evento de motos.
A mulher respondeu às 21h12, mas a mensagem nunca foi entregue, indicando que o celular já estava desligado. Este período de 1 hora e 24 minutos é agora considerado o momento-chave em que o crime ocorreu.
Esta linha do tempo se torna ainda mais crítica quando confrontada com as outras evidências. No sábado, 7 de junho, a perícia encontrou uma quantidade considerável de sangue humano no carro do empresário.
Isso chamou atenção e sugere que um evento violento aconteceu dentro ou próximo ao veículo, provavelmente dentro daquela janela de 84 minutos.
Apesar dos vestígios de sangue no carro, o corpo de Adalberto, encontrado quatro dias depois em uma vala de três metros, não apresentava fraturas ou sinais de trauma externo.
O Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a causa da morte foi compressão torácica, possivelmente uma asfixia pela falta de espaço no buraco.
Essa aparente contradição reforça a principal hipótese da polícia, resumida pela delegada, Ivalda Aleixo: “Ele foi posto ali [no buraco] desacordado”. A principal linha de investigação é que ele foi atacado e seu corpo colocado naquele local.
O depoimento do amigo que o acompanhava, sobre o consumo de álcool e maconha, está sendo analisado para tentar entender o que teria acontecido com o empresário em seus momentos finais.