Em decisão do Superior Tribunal de Justiça, assinada pelo ministro Rogério Schietti Cruz, a Justiça determinou a soltura do modelo Bruno Krupp. Preso há 8 meses, Krupp responde por homicídio.
Na decisão, o ficou determinado que Krupp use tornozeleira eletrônica, passe as noites apenas em domicílio, se apresente em juízo mensalmente e entregue seu passaporte, além de ter perdido o direito de dirigir.
Krupp, na primeira audiência do caso, admitiu que pilotava a mais de 100km/h no momento em que atropelou, e matou, o João Gabriel Cardim Guimarães. O crime aconteceu na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e gerou revolta.
Guimarães morreu no local, diante da mãe, com quem atravessava a rua no momento em que foi atropelado. A velocidade máxima permitida na avenida em questão é de 60km/h.
Após a nova decisão da Justiça, Bruno deve ser solto a qualquer momento. O modelo passa a responder ao processo em liberdade. A soltura, neste momento, não significa que ele esteja sendo inocentado.
Na época do atropelamento, Krupp ainda sofreu “exposed” na web. Diversas mulheres vieram a público para acusa-lo de assédio sexual e até mesmo estupro.
A Polícia Civil chegou a abri três inquéritos, mas arquivou as investigações por falta de “materialidade” em função dos fatos narrados serem antigos.
Somado a isso, Krupp também foi acusado de golpe por um hotel de luxo, que alega ter sofrido um prejuízo de R$400 mil.
Além de tudo isso, o médico que atendeu Krupp na noite em que o modelo atropelou Guimarães, Bruno Nogueira Teixeira, foi indiciado por fraude processual.
A polícia acredita que o médico encaminhou Krupp para hemodiálise sem necessidade, supostamente para “esconder” o modelo das autoridades.
Via: band.uol.com.br