Universitária paraibana é vítima de ataque violento após festa em Fortaleza

A estudante acordou em um quarto com outros quatro homens desconhecidos. Ela conta que colocaram na bebida dela uma substância usada no golpe do “boa noite cinderela” e um homem a abordou na saída da festa, quando já estava sob efeito da droga.

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Uma jovem universitária de 24 anos, natural da cidade de João Pessoa, Paraíba, viveu momentos angustiantes após participar de uma festa em Fortaleza. Ela alega ter sido dopada e posteriormente estuprada no mês de julho.

A vítima, que estuda medicina, contou em detalhes a sua traumática experiência. Ela estava em uma comemoração na capital cearense no dia 23 de julho quando decidiu se afastar momentaneamente de seu copo de água de coco para tirar algumas fotos. Ao retornar e beber o restante da bebida, começou a se sentir desorientada. Sentindo que algo não estava certo, ela se despediu de seus amigos com a intenção de retornar à sua residência.

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O despertar da estudante na manhã seguinte foi ainda mais chocante. Ela recorda, através de lembranças fragmentadas e turvas, de acordar sem roupas e cercada por quatro homens que nunca havia visto antes. A postura de um desses homens, que insinuou ter sido o responsável por levá-la até o local, foi particularmente agressiva e intimidadora.

Desesperada, a universitária procurou seu celular, mas o dispositivo havia sido furtado. Conseguindo lembrar o perfil de uma amiga no Instagram, ela rapidamente enviou uma mensagem usando o telefone do dono da residência.

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Na sequência dos eventos, a vítima retornou à sua cidade natal, João Pessoa, onde imediatamente procurou as autoridades. Ela realizou uma série de depoimentos e exames de corpo de delito. Foi então encaminhada ao Hospital Cândida Vargas para exames complementares. E, mesmo estando na Paraíba, fez o registro de boletim de ocorrência online na polícia do Ceará, já que o crime ocorreu nesse estado.

Os resultados dos exames médicos foram alarmantes: em seu sistema foi identificado o “maleato de midazolam”, um sedativo potente comumente associado a casos como o que a jovem vivenciou.

A Polícia Civil do Ceará, através da Delegacia de Defesa da Mulher, assumiu a investigação do caso e tem buscado, incessantemente, esclarecer os fatos. A descrição da vítima sobre um dos suspeitos é de “um rapaz de estatura mediana, cabelos pretos e barba baixa”, com a principal pista sendo a mensagem que ela enviou pelo celular do morador da casa onde acordou.

Além da busca pelo principal agressor, a investigação busca determinar o envolvimento dos demais homens presentes no quarto. Marcas físicas no corpo da jovem, incluindo cortes e sinais de laceração, acentuam a gravidade do ocorrido.

A Polícia Civil do Ceará tem mantido comunicação constante com a Polícia Civil da Paraíba, buscando unir esforços para solucionar este crime hediondo. A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e justiça.

Via: diariodonordeste.verdesmares.com.br

Escrito por

Paula Vasconcelos

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os todos os assuntos. Sou apaixonada pelo mundo da literatura.