Juliana Marins, é a publicitária de 26 anos de idade, que morreu após ter sofrido com uma queda em um vulcão na Indonésia. Seu corpo foi velado nesta sexta-feira, dia 4 de julho, em sua cidade natal, no Niterói, Rio de Janeiro.
A cerimônia encerrou uma saga de quase duas semanas que significaram bastante angústia para a família da jovem que lutou incansavelmente pelo resgate e agora busca por respostas sobre quais foram as circunstâncias da morte.
Através de uma decisão que visa demonstrar a contínua busca por justiça, a família escolheu o sepultamento em vez da cremação, que havia sigo cogitada de forma inicial.
A medida, de acordo com eles, tem como objetivo tornar viável uma eventual exumação do corpo no futuro, caso seja necessária para o andamento de processos legais contra os responsáveis pela realização da trilha e pela operação de resgate.
A desconfiança nos resultados da autópsia inicial, realizada na Indonésia, levou a família, junto com o apoio da Defensoria Pública local, a solicitar um novo exame assim que o corpo chegou ao Brasil.
O procedimento que foi realizado no Rio de Janeiro por peritos das polícias Civil e Federal, é fundamental para estabelecer uma causa da morte independente. O laudo preliminar é aguardado para os próximos sete dias.
A chegada do corpo ao Brasil aconteceu na última terça-feira, dia 1 de julho. O processo de repatriação, que envolve uma complexa burocracia e custos elevados, foi viabilizado pela Prefeitura de Niterói, que se comprometeu a arcar com as despesas.
O velório acontece no cemitério Parque da Colina e será aberto ao público, tendo um período reservado aos familiares e amigos próximos entre 12h30 a 15h.
A cerimônia marca o fim da exposição pública de um caso que comoveu o Brasil, mas o início da luta da família por responsabilização pela demora no resgate, que eles acreditam ter sido crucial para o desfecho fatal.