A medicina moderna é um estágio nunca antes visto na história da humanidade, mas que ainda assim comete erros. A história do inglês Gavin Brooks, 45 anos, é um bom exemplo disso. O soldado precisou amputar parte de seu órgão íntimo após ser vítima de erro médico.
A saga de Brooks começou em 2021, quando o homem percebeu uma lesão na ponta do membro íntimo, além de uma pele que não deveria existir. Naquele ano, ele procurou atendimento médico pela primeira vez.
“A pele que liga o prepúcio ao pêni* rachou, sangrava e causava dor quando eu fazia xixi. Eu sabia que isso não era normal e que tinha que fazer um check-up”, explicou sobre a decisão de procurar atendimento.
Num primeiro momento, Gavin recebeu o diagnóstico de verruga genital. Como era um homem casado e não havia traído a esposa por 20 anos, ele suspeitou que o diagnostico estivesse errado e procurou outras opiniões.
O segundo profissional diagnosticou como candidíase masculina. Gavin se submeteu ao tratamento, mas não viu melhoras. Finalmente, um terceiro médico realizou uma biópsia e descobriu o câncer.
O diagnóstico tardio gerou uma série de incômodos. Gavin precisou passar por cirurgia para remoção de parte do órgão, passou por quimioterapia e, ainda assim, não venceu a doença. Hoje, com o câncer em outros tecidos, ele descobriu que tem cerca de um ano de vida.
Pai de dois filhos, de 15 e 10 anos, ele busca alternativas de tratamento para prolongar sua vida. “Para que eu possa ficar o maior tempo possível”, afirmou.
Via: metropoles.com