Acidentes de moto continuam liderando as estatísticas de fatalidades no trânsito brasileiro. Apesar de representarem uma fração da frota total de veículos, as motocicletas estão constantemente envolvidas em grande parte das mortes em colisões, capotamentos e quedas.
A ausência de uma boa proteção física para os condutores torna qualquer deslize potencialmente letal. Um exemplo triste dessa realidade aconteceu na noite de domingo, dia 15 de junho, na cidade de Penha, em Santa Catarina, onde um casal morreu após a moto em que estavam capotar em uma rotatória.
O acidente ocorreu por volta das 18h41, na movimentada rodovia Beto Carrero, em frente ao Fort Atacadista. Segundo o Corpo de Bombeiros, ao chegar ao local, as equipes encontraram a motocicleta caída e os dois ocupantes já sem sinais vitais.
Ambos apresentavam diversos ferimentos graves, o que indica que o impacto foi violento e não deixou chances de sobrevivência. A suspeita é de que o veículo tenha sofrido uma queda, seguida de capotamento ao entrar na rotatória.
As rotatórias, apesar de comum nas vias urbanas, exige maior atenção dos condutores por conta das curvas fechadas e mudanças bruscas de direção. As circunstâncias exatas ainda estão sendo apuradas pela Polícia Civil, que trabalha em conjunto com as Polícias Militar, Rodoviária e Científica.
Toda a área foi isolada para os procedimentos de perícia, e os pertences das vítimas foram recolhidos pelas autoridades. O caso reacende o debate sobre segurança nas rodovias e o comportamento de motociclistas em áreas de risco.
Um momento de descuido ou uma falha mecânica pode ser o suficiente para transformar uma viagem comum em uma ocorrência irreversível. Em Penha, o silêncio da noite foi rompido por mais duas vidas perdidas sobre duas rodas.