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O jovem Guilherme Silva Guedes tinha 15 anos e morreu na madrugada e a Vila Clara que fica na zona sul de São Paulo se rompeu em protestos durante a madrugada da última terça-feira (16).
A mãe de Guilherme se chama Joice Silva, ela não conseguiu conter o choro durante o protesto ela disse que esse choque é a única sesenção que resta a ela e aos seus familiares que só puderam reconhecer o corpo do filho através das tatuagens que o menino levava no peito com o nome do pai e da mãe, uma tristeza sem fim.
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Na noite da última segunda-feira (15) Guilherme foi acompanhar sua avó até a casa dela e no caminho foi abordado por agentes privados que foram contratados por um estabelecimento próximos da casa da família de Guilherme.
De acordo com a OAB Arnóbio Rocha e Ítalo Cardoso o jovem Guilherme acabou sendo torturado e em seguida morto. Eles disseram que houve relatos de que o jovem havia sido barbaramente torturado e depois atingido por dois tiros além de ferimentos na nuca, em sua boca, e no rosto e isso leva os advogados acreditarem que Guilherme tem apanhado muito antes de morrer.
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O reconhecimento do corpo de Guilherme foi possível apenas por meio de fotos e seus pais não reconheceram por causa das tatuagens que ele carregava em seu peito com o nome da mãe e do pai.
O corpo de Guilherme foi identificado por sua tia. Rocha afirmou que mais um garoto negro da Periferia e pobre que se vai, e que dessa vez as coisas não vão ficar paradas sem nenhuma explicação eles irão correr atrás de Justiça.
O desespero da mãe de Guilherme Joyce tem sido acompanhado por diversos pedidos de justiça que colocou no bairro entre vizinhos e amigos na comunidade onde um garoto havia dito que queria ser piloto de avião.
Via: noticias.r7.com