Jovem apanha dos vizinhos em Manaus após insultos racistas

Em entrevista, Dayse Brilhante, de 22 anos à Rede Amazônica, afiliada a Rede Globo, ela disse que passeava com o cachorro como de costume, quando notou estar sendo filmada por algumas mulheres em uma casa onde estava acontecendo uma festinha.

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Uma jovem estudante universitária de Manaus acusou os vizinhos, inclusive um funcionário do Corpo de Bombeiros, de agressão por motivos racistas. O caso ocorreu no início da última quinta-feira (25) e foi gravado pelo circuito de câmeras do condomínio.

Em entrevista, Dayse Brilhante, de 22 anos à Rede Amazônica, afiliada a Rede Globo, ela disse que passeava com o cachorro como de costume, quando notou estar sendo filmada por algumas mulheres em uma casa onde estava acontecendo uma festinha.

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Então ela disse que ouviu insultos racistas e foi perguntar o por quê. Quando ela saiu para continuar seu passeio com o cão, alega ter sido agredida e pega de surpresa pelas costas por uma mulher.

Na imagem, uma mulher correu por trás, deu um tapa na Dayse no rosto e começou a puxar os cabelos. A segunda mulher saiu do carro e participou da agressão. A estudante tentou se livrar, mas foi pega com força pelo braço por uma das mulheres.

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Dayse disse na TV que ele conseguiu ir à casa e pedir ajuda. A mãe saiu para defender a filha, mas disse que também começou a ser espancada.

Letícia Brihante disse: “Perguntei por que eles fizeram isso com minha filha e eles responderam: ‘Esta mulher negra deve ser espancada, ela deve morrer.’

 

Vizinhos fizeram boletim de ocorrência com a jovem

A polícia civil informou ao site da UOL que o caso está sendo investigado. Segundo eles, 2 B.O. foram registrados, um para cada uma das partes envolvidas, com duas histórias contadas.

“Há informações de agressão e palavras racistas do dois lados da história”, em nota disse a Polícia.

Devido a acusação envolveu funcionários do Sistema de Segurança Pública, as investigações serão acompanhadas pela Corregedoria Geral, onde medidas necessárias serão adotadas, caso haja verdade das acusações e tudo seja de fato comprovado pelas investigações.

Difícil de acreditarmos que em pleno ano 2020, onde tantas pessoas vítimas de uma pandemia, o coração de muitos se preocupe ainda com credo religioso, cor e raça, sexualidade. Afinal, somos todos iguais perante a lei.

Via: noticias.uol.com.br

Escrito por

News Report

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