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Outra criança teve sua vida ceifada pela violência da ‘guerra’ diária que a muito faz parte do dia a dia da cidade do Rio de Janeiro.
Numa tentativa de identificar e liberar o corpo de sua filha, Ester de Assis Oliveira, de 9 anos, que faleceu após ser atingida por um disparo durante um confronto entre criminosos em Madureira, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro, a mãe da menina, Thamires de Assis dos Santos, levou um urso de pelúcia que pertencia à filha até o Instituto Médico-Legal (IML) na manhã desta quinta-feira (6).
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Enquanto aguardava o andamento dos trâmites legais, Thamires permaneceu sentada num banco na recepção, chorando copiosamente e segurando o bichinho de pelúcia no colo. Em meio às lágrimas, ela repetia a pergunta: “Por que, meu Deus?!”
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De acordo com o relato de uma moradora local, a menina, que acabara de deixar a Escola Municipal Astolfo Rezende e estava acompanhada de sua tia, foi atingida por um tiro enquanto caminhava pela Rua Piraquê.
Antes disso, a criança havia participado de uma celebração coletiva de Páscoa na escola, que contou com brincadeiras e a presença de um coelho.
Após ser baleada, a mãe da menina a levou à UPA de Irajá, de onde foi encaminhada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos.
As investigações apontam que o tiroteio ocorreu entre grupos criminosos da Serrinha e do Cajueiro. João Vitor Pereira Brander, um entregador de gás de apenas 19 anos, foi morto no confronto na região.
Uma testemunha relatou que o rapaz foi baleado sem motivo aparente pelos traficantes da área.
Além dele, outras quatro pessoas foram atingidas, incluindo Glaucy Custódio Vieira, de 48 anos, que foi internada, mas felizmente não corre risco de vida.
Como resposta, houve um reforço no policiamento nos morros da Serrinha, Congonha e Cajueiro.
Via: g1.globo.com