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O novo coronavírus é um vírus que possui muitas incógnitas quanto às suas características, tipos, dispersão, capacidade de infecção e mutações.
Inicialmente é um vírus que causa gripe, porém essa costuma evoluir de forma acelerada e violenta, sendo muitas vezes fatal para pessoas que possuem outras comorbidades, como diabetes, hipertensão ou problemas cardíacos.
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Por ser um vírus com muitas novidades e sem vacina ou remédios para tratamento, infectologistas do mundo todo trabalham a todo o vapor, numa verdadeira luta contra o tempo na fabricação de uma vacina.
Vários testes foram feitos com algumas vacinas, mas a previsão é de que a essa fique pronta para vacinação em massa da população apenas daqui a um ano.
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Entretanto, a cada dia que passa, mais estudos são feitos em relação ao vírus e recentemente foi descoberto por especialistas americanos que o mesmo pode ter sofrido uma mutação em sua coroa de espinhos, sendo agora 4 ou 5 vezes maior. Este fato permite uma maior ligação e alcance com as células invadidas por esse vírus.
Ainda não se sabe ao certo se essa mutação da coroa pode alterar a gravidade dos sintomas das pessoas que foram infectadas ou se pode aumentar a letalidade das mesmas. Mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar essa teoria inicial.
Esses estudos também podem explicar os motivos de alguns surtos no início da pandemia não terem sobrecarregado os sistemas de saúde de alguns países, enquanto que em outros ela arruinou os sistemas sanitários existentes, como o de Nova York e o da Itália, o que evidencia que o vírus estava mais forte nessas localidades.
Pesquisas mostram que o vírus está mudando ao passo que se adapta à novos hospedeiros humanos, fato esse que causa grande preocupação no mundo.
Via: g1.globo.com