Sônia Lobo Pacheco, é uma das sobreviventes da tragédia, costureira, seguia no ônibus clandestino, em direção à fábrica de têxtil onde trabalhava, contou que ia a dormir, na hora que ocorreu o acidente, e que sobreviveu porque foi protegida pelo marido.
Ela conta, que ele deu a vida por ela. Além de ter sobrevivido, ela perdeu o marido de 25 anos e a mãe de 48 na tragédia.
Contou ainda que acordou e já tinha acontecido toda a tragédia. Foi quando ela olhou para a frente, e encontrou o marido também caído, e ele a protegeu. Contou ainda que sabe do acontecimento, porque as outras sobreviventes do ônibus, estavam na frente dela, e contaram que ele deu a vida por ela.
Foi a pior cena, que ela viu na vida dela até hoje, sendo que perdeu o marido e a mãe.
Além de Sônia, outro sobrevivente, Elian Matos, contou que a maior parte dos passageiros, estava ainda estavam dormindo, e viajavam sem o devido cinto de no momento do embate. Ele que saiu quase ileso apenas com alguns ferimentos leves provocados pelo acidente.
Elian conta ainda, que acha que apenas o motorista levava o cinto, e que quase todos os passageiros viajavam dormindo. Contou ainda, que se recorda de tudo, antes de ter chegado ao local, mais ou menos a um quilômetro e meio que também estava a dormir durante a viagem de ônibus. Quando acordou, viu uma curva com pouca visibilidade ,e que tinha então os dois veículos bem lentos na frente na rodovia.
Mas Elian, não sabia se tinha falhado o freio, mas quando se aproximou, viu o motorista a retirar o ônibus. Entretanto surgiu a carreta na pista oposta.
Via: g1.globo.com