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Nesta última quinta-feira (19) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu uma declaração de que o uso de medicamentos que contenham hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento de covi-19 não é recomendado.
As substâncias em questão são encontradas em medicamentos que combatem doenças como malária, reumatismo, inflamação nas articulações, lúpus e outros.
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Até o momento ao menos quatro medicamentos mostraram resultados positivos nas preliminares de pesquisas científicas no tratamento do covid-19.
A cloroquina foi testada em um grupo pequeno de pessoas em Marselha, na França, cerca de 20 pacientes. O vírus desapareceu depois de seis dias de tratamento.
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O teste realizado com o kevzara vai ser iniciado em Nova York e será expandido posteriormente para 16 locais. A intenção é que seja estudada a reação em 400 pacientes em estado grave para conseguir entender o impacto que o medicamento teria na febre e na falta de ar apresentada pelos pacientes em questão.
A China prometeu que iria publicar em breve um estudo mais detalhado a respeito do uso de favipiravir, que foi desenvolvido no Japão.
Segundo os médicos chineses o medicamento mostrou resultados promissores em 340 pacientes. O Remdesivir salvou a vida de um paciente com Covid-19 nos Estados Unidos, segundo o New England Journal of Medicine.
Agora a Universidade de Nebraska irá realizar um teste com a droga liderado pelo médico brasileiro André Kalil, e espera que consiga ter resultados preliminares nos próximos meses.
Por mais que os testes em questão tenham trazido esperança, ainda é cedo para poder saber se fato os medicamentos serão eficazes no tratamento contra o covid-19. Os especialistas no entanto são unânimes no alerta a respeito da automedicação e alertam que o uso dos remédios podem causar um mal maior que da própria doença.
Via: g1.globo.com