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O atual Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, nesta terça-feira 19 de maio, afirmou que o ministro interino da saúde, General Pazuello, irá assinar um novo protocolo que irá permitir a utilização da cloroquina nos pacientes que estão no estagio inicial da doença do coronavírus.
Durante uma live com o jornalista Magno Martins, o presidente tratou da pandemia com deboche, logo após o Brasil registrar mais de mil mortes em apenas um dia. “ O que é a democracia? Você não quer, então não faz. As pessoas não são obrigadas a tomar cloroquina. Aqueles que são de extrema direita, tomam cloroquina e quem é de esquerda, toma tubaína”.
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Essa foi a frase ironizada por Bolsonaro através da entrevista. Tubaína se refere a uma marca de um refrigerante, mas a questão aqui é a ironia do presidente, onde ele ignora o que diz respeito aos médicos, e não aos pacientes, pois são eles quem avaliam o método de tratamento a ser seguido.
Não existe nenhuma evidencia cientifica que comprove de fato que a HIDROXICLOROQUINA tenham eficácia no tratamento contra a nova doença, e os estudos realizados recentemente apontaram que o medicamento traz à saúde efeitos colaterais fatais. O protocolo do ministério da saúde prevê que o medicamento apenas seja utilizado pelas pessoas que estão em estado grave ou critico da doença.
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Essa obsessão que Bolsonaro tem na insistência de facilitar o uso do medicamento de forma ampliada e irresponsável foi o que acabou gerando atrito com os dois últimos ministros da saúde, o que fez com que eles abandonassem seus respectivos cargos.
O Brasil esta bem próximo de atingir a marca de 18 mil mortos pelo covid-19. As ações que Bolsonaro vem acomentendo durante esta pandemia tem gerado repercussão nacional e internacional. O país esta sendo duramente criticado pela imprensa internacional, com este tipo de governo.
Via: revistaforum.com.br