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Com o objetivo de testar a segurança da aplicação da Cloroquina nos tratamentos de quem está infectado pela COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu cessar pesquisas com o remédio.
A organização resolveu tomar essa decisão após publicação dos estudos da revista Lancet mostrando que o uso da Hidroxicloroquina e Cloroquina pode estar associado a uma grande ameaça de arritmia e morte.
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Muitos cientistas da universidades renomadas como Harvard afirmaram não poder comprovar os benefícios do uso destes medicamentos em pacientes com o vírus.
A OMS está à frente de vários procedimentos para checar a garantia e eficiência de diversos medicamentos que estão sendo testados para entrar no combate ao coronavírus.
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Vários remédios estão tendo sua ação e atuação contra o vírus, entre eles estão remdesivir, lopinavir com ritonavir, sendo as duas últimas em conjunto com interferon beta-1ª.
Soumya Swaminathan, cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde, é preciso suspender essas pesquisas com hidroxicloroquina por questões de cuidado, principalmente depois que o estudo revelado pela Lancet mostrou um número gigantesco de pacientes e houve muitas indagações por parte da área da saúde de diversas nações.
Para a cientista é preciso que o Solidarity, conselho de países do qual o Brasil não faz parte, após revisar os dados decida se vai continuar os estudos sobre o medicamento.
Independente do resultado, a OMS afirma que esses medicamentos vão ser utilizados em estudos experimentais e em locais com supervisão médica adequada.
Apesar das orientações contrárias da OMS, o Brasil irá continuar com o uso ampliado da cloroquina para pacientes com a doença. Na semana passada o Ministério da Saúde, em consonância com o Presidente Jair Bolsonaro, ampliou o protocolo de uso dos medicamentos.
Via: noticias.uol.com.br