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O enterro da jovem Letícia Sousa Curado de Melo, de 26 anos, foi marcado por forte emoção e contou com a presença de mais de mil pessoas no Cemitério de Planaltina, no Distrito Federal, nesta terça-feira (27).
Letícia foi morta na sexta-feira, após entrar no carro do cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos. Na região onde morava, o transporte clandestino é comum, por isso a jovem não êxitou em entrar no veículo.
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Marinésio teria cobrado R$ 5 para levar Letícia do ponto onde ela esperava ônibus até a Esplanada dos Ministérios. A jovem trabalhava como funcionária terceirizada no Ministério da Educação.
O corpo foi encontrado na segunda-feira, depois que a Polícia Civil chegou até Marinésio ao analisar as imagens de câmera de segurança de um local próximo ao ponto de ônibus onde Letícia estava.
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No enterro e velório, nesta terça, e emoção falou mais alto. A mãe de Letícia, que não quis ter o seu nome divulgado, escreveu uma carta que foi lida por uma tia da jovem morta.
No texto, a mãe dizia que o dia mais triste da sua vida havia sido na segunda-feira, quando o corpo de Letícia foi encontrado. Ela também comentou sobre uma das paixões de Letícia: o Direito.
Muitos amigos também falaram sobre a morte da jovem de 26 anos, que deixou marido e um filho de três anos. Ninguém estava querendo acreditar no que ocorreu. Muitos recordaram o jeito de ser de Letícia, definida como amiga, companheira, solidária e muitos outros adjetivos.
Anteriormente, o marido dela, Kaio Fonseca, havia dito que queria acreditar que ocorreu foi plano de Deus para não ficar com ódio do assassino. No apartamento onde moravam, foi estendido um pano preto na sacada em sinal de luto pela morte trágica de Letícia.
O autor do assassinato, Marinésio, é um cozinheiro desempregado. Letícia não deve ter sido a única vítima dele. A polícia acredita que Marinésio é um serial killer (maníaco em série). A morte da auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa, 47, também está na conta do cozinheiro. No total, há 11 acusações contra Marinésio, entre relatos formais e suspeitos.
Via: correiobraziliense.com.br