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A Comunidade de Madrid ativa centenas de camas em dois hotéis e
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mobiliza milhares de graduados em medicina sem o MIR
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Mais de 1.000 pessoas morreram esta sexta-feira na Espanha, devido ao coronavirus Covid -19.
Na primeira fase, serão utilizados de três a quatro mil leitos, informou Aguado. Dentro de algumas horas, médicos e enfermeiros começarão a
chegar aos hotéis selecionados.
A partir desta quinta-feira, o Ayre Gran Hotel Colón funcionará como hospital e na sexta-feira o Auditório Marriot funcionará, informou o El
País.
O primeiro está localizado em frente ao hospital Gregorio Marañón, um dos principais pontos de concentração de pacientes com COVID-19, e servirá
para aliviar a carga do referido centro médico. O segundo receberá pacientes de outros hospitais. Segundo a Associação Hoteleira de Madri, mais de 40 hotéis oferecem suas instalações, com quase nove mil leitos.
O jornal El País considerou que a situação é um reflexo de que a crise está excedendo as capacidades logísticas do sistema de saúde em Madri.
O registro divulgado pela Health, ao qual estão sendo adicionados dados das comunidades autônomas, registrou no meio da manhã 1.002 mortes, 235 a
mais do que na quinta-feira e 19.980 casos confirmados.
O ministro da Saúde, Salvador Illa, pediu “manter a tensão” nas medidas, porque os números continuarão a aumentar nos próximos
dias. Suas palavras chegam quando alguns hospitais começam a admitir que estão no limite e, em alguns casos, como o de Leganés, eles desabaram.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje que os casos de COVID-19 já são mais de 210.000 em todo o mundo e as mortes excederam a barreira dos 9.000, e lançou uma mensagem de aviso aos jovens, observando que o coronavírus também pode ser perigoso para eles.
“Você não é invencível, esse vírus pode levá-lo ao hospital ou até matá-lo”, disse o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva, dirigindo-se às gerações mais jovens, com a impressão de que muitos pensam que apenas o coronavírus afeta pessoas idosas.
Via: elmundo.es