Anápolis, cidade situada a 55 km de Goiânia, a capital de Goiás, sediará nesta quarta-feira, dia 22 de março, o julgamento de Maria Aparecida Lucinda Vieira, de 54 anos, acusada de assassinar seu filho, Rafael Freitas Silva, de 26, com golpes de faca.
O jovem foi morto enquanto dormia, após um desentendimento familiar por conta da autorização para um homem desconhecido para passar a noite residência da família.
O homicídio foi registrado no dia 8 de novembro de 2020, e a sessão de julgamento está marcada para começar às 8h30, no auditório Carlos Mendes, Bloco E, da Faculdade Unievangélica, na Cidade Universitária.
A presidência do júri popular ficará a cargo do juiz Fernando Augusto Chacha, magistrado responsável pela comarca de Alexânia.
Paralelamente ao julgamento oficial, a instituição de ensino realizará uma simulação do processo para fins educacionais aos estudantes.
Segundo relatos, no dia do crime, Maria Aparecida conversava com um sujeito não identificado na porta de sua casa quando seu filho interveio, argumentando que o indivíduo não deveria pernoitar no local.
Isso teria enfurecido a mãe, que já estava alcoolizada. Ambos, mãe e filho, tinham o hábito do consumo de bebidas alcoólicas.
Após o confronto, Maria Aparecida aguardou que Rafael adormecesse e, aproveitando sua vulnerabilidade, desferiu múltiplos golpes de faca, resultando em ferimentos fatais.
Logo após o ataque, Maria Aparecida Lucinda Vieira foi presa em flagrante, ainda portando a arma do crime. Durante audiência de custódia em 10 de novembro de 2020, a acusada alegou ser vítima de maus tratos, agressões, xingamentos e tentativas de abuso sexual por parte do filho, mas teve sua prisão convertida em preventiva.
O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) em novembro de 2020, o qual apresentou denúncia contra Maria Aparecida.
Via: metropoles.com