Foi no mesmo dia que o País ficou em alerta com a crise política em Brasília, entre o ministro da Saúde, Mandetta e o presidente, nesse momento um jovem morador de Osasco São Paulo, esperava um leito para internar em um hospital público, após ele ser diagnosticado com o Covid-19.
Diogo Azeredo Polo Boz, com 27 anos, sem padecer nenhuma doença crônica, a cinco dias buscava uma unidade de Saúde, nos primeiros dias como tinha só tosse e febre, foi medicado e mandado de volta para casa.
Mais um dia depois começou sentir falta de ar e voltou ao hospital e ficou internado. E justo na manha que ficou internado, ele postou na sua conta de rede social um relato muito desesperado. “ Isso é horrível, essa tosse não para, não posso respirar, e tenho muitas dores, qualquer coisa que você faz, já fica bem cansado, tenha cuidado, por favor fiquem em casa, isso não é uma gripezinha” isso é muito real e estar bem perto de todos.”
Essa foi sua ultima mensagem de Diogo nas redes sociais, também foi o ultimo dia que a Dona Eromar viu seu filho vivo. No hospital onde ele ficou internado, já não aceitava visitas e nem celular, mais a Mae visitava o hospital todos os dias para ter noticias do filho.
Diogo seguia em tratamento, estava consciente , usando mascara de oxigênio, e não precisava de respirador. Mais no dia próximo o medico informou a mãe de Diogo, que teria que entubar o filho, porque assim sofreria menos, mais a mãe nunca pensou que seu filho jamais sairia do hospital vivo.
E na manha seguinte Dona Eromar recebeu uma triste ligação do hospital, dizendo que Diogo teve uma parada cardiorrespiratória e que não aguentou e veio a óbito. Dona Eromar diz que enquanto o presidente saia nas ruas para visitar comércios e criticar isolamento, ela chorava pela perdida do seu filho.
Dona Eromar não pode dar um velório digno ao seu filho, e ela dia diz que não entende as pessoas que critica e fala do isolamento, e ainda diz, ninguém saber ate passar por onde estou passando, só quem sabe, quem perde. Diz a Dona Eromar
E ainda deixa meu claro. “Prefiro ter ficado na miséria, que ter perdido um filho. O dinheiro e as coisas materiais, elas podemos conquistar outra vez .Um filho nunca mais volta”. Diz a Mãe do Falecido.
Via: jornaldebrasilia.com.br