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Centenas de covas foram abertas à espera de pessoas mortas pelo novo covid-19. A imagem é chocante, e grita na capa do jornal Washington Post, um dos principais do mundo.
A imagem mostra como o cemitério da Vila Formosa, em São Paulo se prepara para o pico da pandemia do novo covid-19 no Brasil. Este é o maior cemitério da America Latina.
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De acordo com a AFP, desde o inicio do surto da nova pandemia do novo covid-19, houve um aumento de cerda de 30% a mais de enterros no cemitério. Muitos destes casos, não entraram na estatística da doença, porém vale relembrar que algumas pessoas morreram sem o diagnostico correto.
Há cerca de 45 enterros diários no cemitério por dia,mas na ultima semana teve um aumento entre 12 e 15 pessoas a mais. É bem pior do que aquilo que passa nas noticias.
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Um coveiro da Vila Formosa relatou que teve que começar a cavar as covas em fileiras para serem utilizadas no dia seguinte. Nunca viu nada parecido, não de tantas mortes assim.
Com o aumento de casos, e prevendo um aumento ainda maior, a prefeitura contratou cerca de 220 novos funcionários temporários para reforçar os 22 cemitérios da rede municipal, que necessitaram cortar 257 coveiros por serem pertencentes ao grupo de risco. Isso contabilizou em um corte de 60% deles.
São realizados cerca de 4 enterros em meia hora. No dia 31 de março, chegavam muitos caixões que os coveiros tiveram que agir com muita rapidez. Eles precisaram pedir alguns minutos para as pessoas que trouxeram os novos corpos, pois já haviam enterros em andamento.
Essa imagem chocou o mundo com a tamanha realidade com a qual estamos vivendo. É bem mais real para as pessoas que estão lidando com esta doença, não se passa apenas de uma gripezinha.
Via: noticias.uol.com.br