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A Defensoria Pública com apoio da comarca do Município de Barreirinha que fica a mais de 300 km de Manaus, concedeu a liberdade provisória ao pai de uma criança de 7 anos que matou um homem que teria abusado da sua filha.
O crime aconteceu após o pai da criança, o indígena que não tinha passagem pela polícia ver a filha sendo abusada pelo homem, ele o atacou e matou.
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A Defensoria Pública pediu a sua liberdade provisória, o defensor Gustavo Cardoso argumentou que o assassinato aconteceu porque o pai viu o incidente e após ter ocorrido o crime e ele permaneceu em casa, não tentou fugir.
Segundo o defensor, em nenhum momento mesmo estando em estado de choque ele saiu da residência, ele permaneceu até que a polícia chegasse a casa, o defensor Gustavo Cardoso afirmou que esse incidente pode ser considerado como excludente de culpabilidade, devido à situação que levou a ação do homem.
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Em outras palavras o defensor está afirmando que além do indígena ser primário e por tudo que ele passou vendo a filha sendo abusada, conceder a liberdade provisória é uma decisão humanitária.
A juíza Larissa Padilha, determinou que o indígena compareça à Justiça sempre que for solicitado, é proibido mudar de residência sem uma aviso prévio e durante à noite depois das 10 horas ele deve permanecer dentro de casa.
A Defensoria Pública também pediu o apoio da Fundação Nacional de índios, do conselho tutelar e da Secretaria de Assistência Social de Barreirinha, para acompanhar essa família, a defensoria do Estado do Amazonas, estará acompanhando o pai dessa criança durante todo o processo judicial por que entendem que agiu repentinamente para socorrer a filha, o que estava em jogo era a própria vida da criança.
Via: manausalerta.com.br