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Nessa segunda-feira (22), a Justiça do Rio de Janeiro tirou a guarda de uma criança de sua mãe. O principal argumento para que a decisão fosse tomada pelos responsáveis por avaliar o caso foi o local em que a mãe da criança vivia: Manguinhos, na Zona Norte carioca. As informações supracitadas foram divulgadas pelo jornal O Globo.
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O pai do menino, que tem 8 anos, vive na cidade de Joinville, Santa Catarina, e é militar. Ele não vê o filho há quatro anos.
Atualmente, o processo de disputa pela guarda do menor corre em segredo de justiça. Esse pedido foi feito por parte da defesa, de forma que o nome do ex-marido, da criança e do juiz responsável pelo caso não podem ser citados.
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A mãe do menino, Rosilaine Santiago, trabalha como agente comunitária de saúde há cerca de 4 anos. Ela possui casa própria e também carteira assinada. A criança, por sua vez, estuda em uma escola particular e vive com a mãe e um irmão, de 15 anos, fruto de um relacionamento anterior. Os parentes de Rosilaine também vivem em Manguinhos.
Rosilaine retrata que os seus filhos são tudo para ela e ela não engravidou por acidente. Ela faz questão de apontar que tudo foi preparado para a sua chegada e ela sempre fez tudo o que esteve ao seu alcance pelos dois.
Além de usar o local em que Rosilaine vive para que a guarda da criança fosse tirada dela, o juiz responsável pelo caso também alegou que o garoto precisa de um exemplo paterno por ser do sexo masculino.
O ex-casal se conheceu no ano de 2010, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Pouco depois, o ex-marido de Roslaine foi viver em sua casa.
Entretanto, eles se separaram em 2014. O motivo para a separação foi uma acusação de violência doméstica, caso que foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia (localizada em Bonsucesso) como ameaça.
A respeito da denúncia, é possível ressaltar que no dia 12 de abril de 2014, Rosilaine relatou que, por volta das 18h, o ex-marido chegou em sua casa armado com uma faca, ameaçando-a.
Os advogados da criança, entretanto, afirmam que a discussão aconteceu porque o homem desejava ver o filho, mas Rosilaine não permitiu. De acordo com Carlos Frederico Smoulka Batista, o advogado da mulher, a denúncia de agressão não está relacionada com a disputa pela guarda do menor.
Após o ocorrido, uma medida protetiva foi solicitada pelo delegado e Rosilaine foi encaminhada para a Defensoria Pública, onde deveria realizar o pedido de guarda do filho.
Via: g1.globo.com