Médicos sem fronteiras quebram as barreiras do preconceito e cuidam dos pacientes com covid-19 que vivem na cracolândia: “Um ato de amor e humanidade”

Os médicos Sem Fronteira, geralmente atuam em lugares devastados pela guerra, pela fome, onde à epidemias, região com essa situação devastadora principalmente nas Cracolândias.

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A médica Ana Letícia Nery de 31 anos, faz parte do grupo de Médicos Sem Fronteiras em São Paulo, Ana Letícia já tratou de pessoas feridas na guerra do Iêmen, cuidou de vítimas no Iraque, enfrentou epidemia de Cólera no Moçambique, cuidou de crianças com sarampo na Nigéria e nunca imaginou está atuando no próprio país em meio a uma pandemia.

Desde o fim de março, Ana Letícia está atuando e ajudando pessoas na Cracolândia que apresentam sintomas da COVID-19, o trabalho dela como de todos os outros médicos, é semelhante aos realizados na África para combater a epidemia do ebola, eles entram nos lugares onde parece impossível, trata as pessoas e levam para o hospital.

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Ana Letícia disse que no dia 14 ela examinava um morador de rua por nome de Gabriel, que apresentava sintomas do coronavírus, estava com febre e tremendo no edredom, quando ela disse que ele estava com sintomas do coronavírus, o homem de 49 anos disse que estava com medo de morrer na rua e sozinho, ele é dependente de crack e de álcool.

Ana Letícia levou o homem para o pelezão, o clube que o prefeito de São Paulo transformou temporariamente em abrigo para moradores de ruas com sintomas do COVID-19, os médicos Sem Fronteira, geralmente atuam em lugares devastados pela guerra, pela fome, onde à epidemias, região com essa situação devastadora principalmente nas Cracolândias.

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Eles organizaram uma operação de emergência em São Paulo, antes da epidemia eram 10 ou 15 profissionais atuando como os Médicos Sem Fronteiras, mas agora em meio a esta situação   são mais de 60 envolvidos.

O Grande Desafio é evitar aglomerações nas ruas, para que não se tornem focos do vírus, na Cracolândia todos estão reunidos próximos uns dos outros certamente o contágio é muito mais fácil, por isso foi montado o Pelezão, que abriga mais de 100 moradores de rua suspeitas com coronavírus, o local oferece um kit higiene, roupas, alimentação, não há testes no Pelezão, mas os que pioram são levados ao hospital.

 

Via: www1.folha.uol.com.br

Escrito por

Cláudia LM

Colunista de notícias dedicada a escrever artigos de qualidade sobre saúde, TV, notícias de grande repercussão, notícias gospel e demais assuntos.