O delegado Darlson Freire, gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), afirmou que a entrada na casa, cercada por um muro de três metros de altura, era restrita a pessoas conhecidas. No interior, os “clientes” negociavam o valor dos programas diretamente com as vítimas.
Os crimes investigados incluem favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, além do fornecimento de bebida alcoólica a adolescentes. A polícia ainda apura se o presidente da ONG retinha parte do dinheiro pago às vítimas.
O delegado também mencionou que as vítimas passavam por “testes” antes de serem exploradas sexualmente, conforme relatos obtidos pela polícia.
Uma das adolescentes informou que o presidente da ONG “experimentava” as meninas em uma casa de apoio próxima à instituição antes de colocá-las para se prostituírem. No local, havia uma grande piscina, onde foram encontradas drogas e bebidas alcoólicas.
Via: g1.globo.com