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Com a falta de álcool gel mas prateleiras de supermercados e farmácias receitas usando gel de cabelo, espessante confeiteiro, folhas de gelatina e até mesmo etanol combustível estão tomando a internet.
Na web muitas receitas que ensinam o supostos substituto para o produto tem se espalhado cada vez mais e ganhado popularidade entre os usuários que não encontram o produto para comprar e combater a pandemia no novo coronavírus.
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O uso destes produtos produzidos em casa podem não ter feito antisséptico esperado e também podem acabar sendo prejudiciais para a saúde de quem usa, conforme foi alertado pela coordenadora do curso de engenharia química do Centro Universitário Facens de Sorocaba, São Paulo.
A engenheira ainda alerta que por mais que os produtos originais possuam certificado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não é possível garantir qualidade e eficácia quando são misturados.
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Ela esclarece que o objetivo da mistura é fazer com que o álcool etílico se torne mais espesso e deixe de ser líquido e que muitas pessoas estão tentando adquirir este produto desta forma, e que é algo muito perigoso.
Além do mais as receitas em questão envolvem processos químicos que podem ser altamente prejudiciais e até mesmo tóxicos para as pessoas como é o caso da mistura envolvendo etanol combustível.
O álcool em gel 70 é industrializado e com isso devidamente regulamentado, e foi desenvolvido para que pudesse ser aplicado na pele, diferente do que acontece com o líquido que é usado para fazer limpeza de ambientes.
Além disso, a engenheira alerta que o álcool etílico misturado com outra substancia pode ter a sua volatilidade comprometida. E isso fará com que o álcool em si possa evaporar da mistura podendo ocorrer uma mistura de baixo teor de álcool ao final.
Via: g1.globo.com