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Sérgio Moro: Manifestantes lotaram a frente da PF, esperando o ex-ministro chegar em Curitiba
Moro deve testemunhar aos delegados neste sábado (2), acusando o presidente Bolsonaro de tentar interferir no trabalho da PF e questionar os familiares.
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Desde o início desta manhã de sábado (2), manifestantes que apóiam o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro se concentra em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
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Gritos e confusões entre os dois grupos, mas a polícia militar impediu a situação. Eles têm bandeiras, carros e palavras de ordem.
Moro deve testemunhar aos delegados neste sábado (2), acusando o presidente Bolsonaro de tentar interferir no trabalho da PF e questionar os familiares. As alegações foram feitas quando ele anunciou sua saída do governo há uma semana.
A investigação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e investigará se as alegações de Moro são verdadeiras. Caso contrário, o ex-ministro poderá responder em tribunal por difamação e crimes contra a reputação.
O testemunho foi decidido pelo relator do caso, ministro Celso de Mello, e será colhido pessoalmente pelo representante da PF e acompanhado pelos procuradores autorizados pelo ministro Mello. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Herbert Reis Mesquita e Antonio Morimoto.
De acordo com as informações da RPC, devido ao coronavírus e equipamento de proteção individual (EPI), o Moro será ouvido em uma sala grande à distância recomendada.
Acusações do ex-ministro
As notícias trocadas pelo ex-ministro, bem como as informações divulgadas pelo Jornal Nacional, mostraram que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) tentou convencer Sérgio Moro a continuar no cargo, em meio aos caos na troca de comando da PF.
O legislador propôs convencer o Presidente da República a indicá-lo como ministro do STF. Depois que Bolsonaro dissolveu o representante da sede da PF, Maurício Valeixo, Moro deixou o governo.
Três membros do Parlamento enviaram um pedido ao Supremo Tribunal Federal na tarde de quinta-feira (30) para reduzir o período de julgamento Moro: o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).
“De acordo com nosso entendimento, a gravidade das acusações contra o Presidente da República agravou a grave crise política pela qual o país está passando, levando-nos a acreditar que realizar 60 dias (sessenta dias) de devida diligência na tela pode ser excessivo, Especialmente porque a duração da crise política leva à resistência à subseqüente perda de saúde e à crise econômica. Neste sentido, a elasticidade de tempo permitida pode levar a um risco iminente de perda de evidências”, assim argumentaram os congressistas.
(Uma mulher se ajoelha e ora em frente à PF, em Curitiba)
Via: g1.globo.com