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Durante seus quatro anos de governo Jair Messias Bolsonaro (PL), contou com o apoio de grandes líderes religiosos, como por exemplo, o pastor Silas Malafaia, fundador da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Durante seu mandato, Bolsonaro teve a presença de pastores rondando os gabinetes dos seus ministros e muitos se tornaram aliados do presidente a toda prova, pelo menos foi assim até ele sair derrotado nas urnas no último dia 30 de outubro.
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Os evangélicos se tornaram um trunfo durante a campanha para a reeleição de Jair Bolsonaro a presidência, uma grande parte dos pastores que estavam ao lado do presidente passaram a demonizar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a incutir na cabeça de seus fiéis a necessidade de manter o atual governo no poder.
Houve momentos na campanha de Bolsonaro que líderes religiosos chegaram a afirmar que caso Lula fosse eleito que igrejas seriam fechadas.
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Entretanto, com a derrota de Bolsonaro, estes mesmos líderes religiosos que almejam continuar com as regalias que o poder lhes confere, tentam se aproximar de Lula, mas tal missão está mais complicada do eles poderiam imaginar.
Estes mesmos pastores que pregaram “que não é possível ser cristão e de esquerda”, tentam a todo custo ganhar a atenção do novo governo.
Na semana Silas Malafaia usou uma das táticas bolsonaristas para pressionar Jair Bolsonaro por causa dos movimentos antidemocráticos que continuam acontecendo mesmo após mais de mês que Lula foi eleito.
Silas Malafaia usou a estratégia de inflamar sua base contra os outros, o pastor disse que o presidente em exercício Bolsonaro deveria usar a caneta e “chamar logo os militares para pôr ordem no país, mostre loco que você não pode fazer isso e nos deixe negociar com o novo governo”.
Ou seja, Malafaia já sinalizou que está disposto a conversar com a nova liderança do Brasil.
Via: congressoemfoco.uol.com.br