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Nestas últimas semanas, este não é apenas o primeiro caso, de pessoas que se ferem a circular nas ruas com pipas, o fio de cerol. Deisis Furtado, é técnica de enfermagem de 29 anos. Na tarde de sexta-feira(12), depois de encerrar o seu plantão, ela regressava a casa pilotando uma moto.
Quando foi surpreendentemente atingida por uma pipa com cerol no bairro Sobral, em Rio Branco. A mulher conta que sentiu algo a arder no pescoço, e quando parou a moto de uma vez, olhou para o retrovisor, e viu que estava a sangrar demais, foi nesse momento que se percebeu que o corte era profundo.
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Contactada pelo site de notícias G1, a assessoria da Prefeitura da cidade, comunicou que não existe qualquer desenvolvimento no município de campanha sobre o uso de linhas de pipa com cerol.
Já a técnica de enfermagem, de imediato recebeu o socorro dos populares, e foi transportada para o UPA, no bairro por um taxista.
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“Quando lá cheguei, fui socorrida e o médico falou que foi profundo, mas posso ter muita sorte que não atingiu nenhum vaso sanguíneo. Então costurou com ponto continuo,se fosse um por um seria minimo 10”, conta.
Depois do grande susto, onde temeu pela vida, a enfermeira relata que ainda tem muitas dores, não consegue dormir direito, e custa-lhe muito falar.
“Ainda não consigo falar direito, também me dificulta movimentar ainda me dói muito, não encontro uma posição certa para conseguir dormir e está inchado. Agora estou tomando remédio”, lamenta.
Sobre o corte.
Ela conta, que não sabe quem estava a soltar a pipa na rua, e muito menos se deu conta da linha, só sentiu aquele calor no pescoço e parou de imediato.
“A jovem que me socorreu, só me disse:”foi aquele moleque ali”. Mas o miúdo saiu a correr. Quando parei, a jovem que me socorreu, disse que ele ainda estava a puxar a linha, saí ter cortado tanto”, conta.
A jovem lamenta o que aconteceu, e conta que como ela existe casos semelhantes com frequência.
“Quando dei entrada no UPA, o médico de imediato falou’mais uma vítima’. Por isso fica um apelo para que as autoridades competentes, tomem as devidas providências, eu ainda escapei com vida, mas outras pessoas podem não ter essa sorte para contar história”, finaliza.
Via: g1.globo.com