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A segunda parte da investigação do caso do assassinato de Anderson do Carmo, marido da pastora e parlamentar, Deputada Federal, Flordelis, está deixando muita gente surpresa.
Após uma outra testemunha afirmar categoricamente que Flordelis era frequentadora assídua de uma casa de Swing e que possuía até mesmo um quarto fixo no estabelecimento, outra testemunha aparece para contar como era o dia- a-dia na casa dos pastores nos anos 90.
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A testemunha é uma mulher que trabalhou com Flordelis em sua casa em meados dos anos 90, se mudando com toda a família para a casa da deputada para trabalhar de forma voluntária na criação e acolhimento das crianças que Flordelis tinha adotado.
A mulher relata que num primeiro momento o que a fez trabalhar com a deputada seria o apreço que tinha pelo trabalho que Flordelis fazia com as crianças e que toda a família frequentava a igreja onde a parlamentar era pastora.
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No entanto, a admiração logo deu vez para a decepção, pois a forma que o casal de pastores criavam os filhos adotivos eram diferentes daqueles que pregavam. A mulher relata que o casal por diversas vezes castigavam as crianças e as batiam com frequência.
Se elas falassem palavrões dentro de casa, o casal as forçavam a comer pimenta, como uma forma de castigo. A testemunha conta que essas práticas lhe incomodavam muito, pois não eram condizentes com o que os patrões pregavam aos outros e muito menos com a maneira que a mulher criava seus filhos.
Outra coisa estranha que a testemunha relata era que Flordelis e o marido ficavam com todo o dinheiro dos filhos que já trabalhavam, até mesmo da filha da testemunha, fato esse que veio a ser estopim para que a mulher deixasse de trabalhar para o casal de pastores.
Via: extra.globo.com