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A morte do apresentador Gugu Liberato foi um fato que causou bastante comoção em todo o Brasil. Isso aconteceu devido ao fato de que se tratou de um acontecimento por motivos corriqueiros, como uma queda doméstica, e pegou a todos de surpresa, uma vez que o comunicador era uma pessoa relativamente jovem, com apenas 60 anos de idade, e saudável.
Entretanto, após cair de uma altura pequena, apenas 4 metros, Gugu acabou batendo com a cabeça e ficando em coma, mas sem manifestar atividades cerebrais. Portanto, a família tomou a decisão de desligar os aparelhos que mantinham o apresentador vivo após a ausência das atividades citadas ser constatada pela equipe médica.
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Logo após a morte de Gugu, os familiares do apresentador chegaram a compartilhar com o público uma carta na qual ele expressava o seu desejo de ter os seus órgãos doados para pessoas que estivessem precisando. Apesar de ser uma atitude que salva vidas, muitas pessoas ainda têm algumas dúvidas sobre o que a religião, especialmente a doutrina espírita, tem a dizer a respeito da doação de órgãos.
Nesse sentido, é válido destacar que não existe nenhum tipo de registro a esse respeito no espiritismo. Porém, é possível chegar a algumas conclusões a respeito de outros pontos pregados pela doutrina. De encontro a isso, é válido ressaltar questões como a caridade e também o amor ao próximo.
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Além disso, o ato de doar órgãos demonstra o desapego por aspectos materiais além de, claro, deixar claro que a pessoa faria tudo o que estivesse ao seu alcance para conseguir salvar a vida de outras pessoas.
Portanto, é possível afirmar que as pessoas que possuem algum tipo de preconceito ou receio quanto à visão da sua fé a respeito da doação de órgãos devem repensar a sua postura. Como todas as religiões são pautadas em pilares similares, como os citados anteriormente, simplesmente não existe uma que falará contra salvar a vida de uma pessoa que está precisando e também contra exercitar a caridade.
No caso específico do espiritismo, é possível destacar que essa religião enxerga o corpo e o espírito como coisas separadas. Portanto, após o desencarne de uma determinada pessoa, ela abandonaria tudo o que é material e nada disso teria mais serventia para a sua vida no plano espiritual. Dessa forma, a doação seria uma atitude bonita e correta na visão dessa religião.
Também vale citar que a doutrina espírita faz questão de destacar que o ato de doar órgãos não contraria de forma alguma das Leis da Natureza e, portanto, pode ser praticada livremente. Além disso, a doação ainda viabiliza que as pessoas que precisam aprender a ciência para salvar ainda mais vidas futuramente sejam beneficiadas a partir dos órgãos que são colocados à disposição por pessoas que desencarnaram.
Via: chicodeminasxavier.com.br