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E para surpresa deles, foram informados, que esse mesmo médico foi afastado por suspeita de coronavírus. Segundo Sônia Pimenta, uma das filhas, conta que o médico não usava máscara quando atendeu a mãe.
Uma neta, da idosa que está grávida, e uma outra filha de 46 anos, também se dirigiram ao hospital para fazer de imediato o teste, para saber se ambas também estaria infectadas, uma vez que estiveram em contacto com a idosa, na última terça-feira (12).
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Apenas a filha, testou positivo, mas está bem, sem quaisquer problemas mais graves, e ficou apenas em isolamento em casa. Se passaram dois dias, depois de ser internada a 4 de maio, a idosa acabou por ser levada para outro hospital com suspeita do vírus.
Mas infelizmente a dona Maria, acabou por não resistir e veio a óbito nesta madrugada de quinta-feira e a família foi chamada ao hospital. A filha e a neta, foram então até ao hospital para fazer o reconhecimento do corpo.
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A funcionária, perguntou para a filha, se aquele corpo era o da mãe, e ela disse que não. Depois a mesma funcionária perguntou, se ela ainda estava com alguma dúvida, no qual respondeu sim.
Entretanto a filha da idosa, chamou a sobrinha. Que quando ela se aproximou, disse que aquele corpo não era da sua avó. A neta conta que apenas viu o rosto, mas de imediato reconheceu não se tratar da sua avó.
O corpo que estava ali, não era da dona Maria, porque esse corpo tinha cabelo branco, e a idosa tinha cabelo preto, e uma cicatriz no nariz”, relatou a filha. A funcionária continuou afirmando que aquele era o corpo da idosa, que se transformou devido à medicação, mas a neta Renata, continuou afirmando até ao último momento que não se tratava da sua familiar.
Enrolado dentro de um saco, e caixão fechado, o corpo daquela idosa, foi levado até ao cemitério da cidade. Quando chegaram com o corpo, a Sônia, filha da idosa, contou para a família, que não chegou a identificar o corpo da mãe, e pedir para que o caixão fosse aberto.
“Quando chegamos, contei para o meu irmão, que aquela não era a nossa mãe. Foi então que o meu irmão, pediu que abrissem o caixão e todo mundo que estava presente, viu que aquela não era a nossa mãe. Quando o caixão foi aberto, estava lá escrito “Maria das Dores” e não “Maria da Glória”, disse a filha indignada perante tal situação.
“Infelizmente, todas as pessoas que morrem com suspeita ou diagnosticadas com a doenca, tem o caixao lacrado, mas os funcionários do cemitério abriram, para que a gente podesse identificar, usando toda a protecao e cuidado”, conta.
Após o ocorrido, a família retornou ao hospital e informou a unidade do ocorrido. De imediato os funcionários foram resgatar o corpo. “Eles procuraram, e continuaram a procurar, e só passado algum tempo, conseguiram encontrar o corpo da minha mae”, conta a filha.
Finalmente a idosa teve um enterro digno, com o corpo certo. A família ficou indignada, e disse que isso jamais deveria acontecer, além da dor di luto, e um enorme choque para toodos, enterrar uma pessoa errada no lugar da família.
Via: g1.globo.com