“Nós pensamos que era algo com o psicológico, pois ele sempre foi uma pessoa muito ansioso. Como ele foi atendido, e a médica falou que estava tudo bem, ficamos mais aliviados”.
Já no dia 27, ele dirigiu-se novamente ao centro de saúde, e realizou alguns exames para ver se o pulmão estaria comprometido, mas nada foi encontrado. Passado três dias, ele voltou a sentir falta de ar, e se dirigiu a um hospital privado onde de imediato foi internado.
Já no dia seguinte, ele foi levado para a UTI, de um hospital público, porque a família não conseguia suportar os custos ali. Gilberto, realizou diversos exames do coronavírus, e acharam anti-corpos da doença.
Então acabou por ficar internado, em tratamento mas acabou por não resistir e morreu no dia treze de abril. Depois de ter sido comprovado a doença, o resto da família realizou o teste mas ninguém estava infectado.
Ainda nessa viagem, o sogro também foi mais uma vítima fatal para a doença. Nilton Augusto, viajou no mesmo cruzeiro com a família de Carina, e também foi internado no dia 27.
“Nós sabíamos do coronavírus, mas mesmo quando ele fizeram a viagem, aqui ainda não tinha muitos casos, e para onde eles estavam indo, não tinha nada.
Já a operadora do cruzeiro, prometeu que iria realizar uma fiscalização. Então acabamos por ficar mais tranquilos”, relata Carina. Segundo Carina, a situação do sogro era mais preocupante, mas os exames demoraram menos tempo a estar prontos. O Nilton ficou internado, e acabou por falecer uns dias depois de Gilberto.
Via: g1.globo.com